Mateus Antonio sempre foi um anjinho, inclusive, gosta de ser prestativo...Na foto a seguir, por exemplo, ele fez questão de pegar sua pá para ajudar a carregar o carro com areia, já que o papai e o vovô estavam nesta missão...
Mas a partir dos 2 anos e 5 meses, ele começou a ter mais acessos de "birras". Acredito que seja uma fase, já que eles aprendem cada coisa...Um dia desses, veio da escola (creche) e começou a mostrar língua pra tudo, cuspindo e jogando as coisas no chão, se bater...Falei que não podia, que era feio e nada adiantava...Até brigas e tapinhas foram necessários...
Ao pesquisar, descobri que a partir dos um ano até os três anos de idade, as crianças também estão às voltas com a independência, querem mostrar que têm opinião própria...Confesso que até procurar psicólogo nós fomos, porque é difícil dosar o que é certo ou errado. Devemos dar limites, mas ao mesmo tempo, nem sempre o que pensamos fazer pode ser o melhor...Então, resolvemos nos autoavaliar e colher novas opiniões ...
Questionando outros pais sobre seus filhos, percebemos que todos acabam passando por essas fases. A psicóloga nos sugeriu para dizermos menos "não" porque ele ainda é pequeno (2 anos e 6 meses) e não devemos cobrá-lo tanto. Ela disse para irmos com calma, mudarmos o foco quando ele estiver fazendo algo errado e que ele vai aprendendo espontaneamente, ao invés de ficarmos confrontando, porque faria com que ele tivesse "estresse".
Se bem que não posso reclamar, já vi crianças terríveis. Mas, o fato é que como pais, queremos o melhor e como mãe, tento me precaver. Claro que ataques de birra e falta de educação não são coisas bonitas de se presenciar. O pior, que pelo que investiguei, as crianças apelam: chutar, gritar ou socar o chão, ou até mesmo se bater (puxar cabelo e dar tapa nele mesmo), jogar coisas, morder ou prender a respiração até ficar roxo. Nessa hora, os filhos geralmente não escutam nenhuma "voz da razão", então devemos manter o controle. O jeito é respirar fundo e agradecer a Deus por meu filho não ter tantos "ataques".
Mas, voltando ao assunto do NÃO, confesso que fiquei apreensiva, com medo dele não aprender o que é certo ou virar uma criança mimada, mal educada...Mesmo assim, estamos trabalhando nisso. Percebi que é necessário dar a chance dele fazer escolhas, sempre que possível. Além de incentivá-lo a ser independente...Lembrando que o trabalho é em conjunto, com todos que têm contato com a criança...
É fato que ninguém gosta de receber ordens a todo instante, provavelmente, menos NÃO contribuirá... Vai dar tudo certo, porque estamos empenhados!!!
Além de nos trazer alegria, o que importa é que ele continue bonito por dentro e por fora...
Principalmente, desejamos que ele seja muito feliz e saudável!!!
